Profundidade de corte é a quantidade que a ferramenta penetra na peça, medida perpendicularmente ao plano de trabalho (na direção do eixo da fresa). No fresamento frontal, ap corresponde à profundidade de corte e no fresamento periférico, à largura de corte.
Do ponto de vista da economia de ferramenta deve-se escolher a maior profundidade de corte (ap) possível, ou seja, deve-se utilizar ao máximo o comprimento das arestas de corte.
Existem certos fatores que limitam a profundidade, como por exemplo:
• Potência da máquina => máquinas de baixa potência devem utilizar pequenas profundidades de corte (e também utilizar ferramentas com geometria de corte positiva).
• Rigidez da máquina => Estabilidade e condições de trabalho da máquina (máquinas com manutenção preventiva, isenta de folgas, rolamentos e fusos em boas condições de trabalho, bom sistema de lubrificação, etc....).
• Rigidez da fixação => Sistemas rígidos para fixação da peça afim de evitar que a mesma se mexa (afetando dimensional e tolerâncias) ou solte durante a usinagem (acidentes de trabalho, perdas na produção).
• Rigidez da peça => Em peças com geometrias finas e delgadas deve ser evitado grandes profundidades de corte afim de eliminar possiveis tendências a vibração. Em peças com paredes finas em ferro fundido, temos o lascamento das bordas, já em aço e não ferrossos (aluminio, cobre, bronze, entre outros) temos a tendência de deformações dimensionais, como por exemplo, empenamento, excesso de rebarbas, etc...).
A profundidade de corte (ap) e potencia necessária são diretamente proporcionais.
Exemplo de cálculo para ap = 2,5 mm e ap = 5,0 mm
Fresa com diâmentro de corte de 100,0 mm, 12 facas de corte efetiva e ângulo de posição de 45°vc:200m/min
n:637 U/min
fz:0,20mm
vf:1528mm/min
ae:40,0mm
ap:2,5mm
hm:0,14mm
Material: GG30
P:5,3kW
agora para uma profundidade de corte de 5,0mm a potência de corte necessária será de 10,6kW
Dúvidas, comentários, não hesite em contatar-me
até a próxima,
Msc. Sander Gabaldo
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